9 de jan. de 1984

Amor de poeta

Ah, maldita Poeta
Que habita meus sonhos e memórias

Mulher de doces lábios
Que como vinho, melhoram ao invés de envelhecer

Olhos marcantes
Sorriso único
E o toque
Ah, o toque como só ela sabe tocar

Puxa, sereia sem cauda
Que a risada em canto encanta quem não tomar cuidado

Feiticiera da noite inalcansável
Que esquiva e esgrima com sagacidade inigualável

Ser misteriosa
Algoz
De eu-Fenrir

Trancafiado
E aguardando
Até o fim, desse momento

Quando o confronto!
A deflagração!
A Última Batalha!
...ou não

Que digam as Nornas